BIOGRAFIA DO RESTART VEM AÍ... E O PIOR É QUE É VERDADE

O quê??? Biografia do Restart, a nova febre colorida drops-adolescente? Achei que fosse alguma piada, mas é verdade mesmo. Que coisa! Sempre achei que biografia fosse algo digno de quem tem muitos anos de estrada e, claro, diversos casos interessantes para se lembrar e dividir com o público. E esse não me parece ser o caso deles. Bom, talvez seja um livro tipo aqueles cadernos que a gente usava na escola, quando estávamos no primário (aqueles bem fininhos, que são vendidos em qualquer padaria). Ou então um livro recheado de fotografias e alguma coisa escrita.

O que será que vão contar? A infância, as peladas com os amiguinhos do prédio ou da rua? Como era bom andar de bicicleta, brincar de esconde-esconde? Talvez falem das farras na escola. Não deve ser difícil lembrar dessas, que estão bem frescas na memória recente. Ah, sim! Tem o Restart em si e contar como foi o início do início do grupo. É, talvez renda um ou dois capítulos (com boa vontade, tudo se ajeita). A biografia ainda não tem data para sair (está sendo escrita pela jornalista Fátima Gigliotti), então, quem sabe, haja um pouco mais de coisa para contar.

Essa foi a ótima da semana! Ok, eles são a banda do momento, estão em todas, no rádio, na TV e na internet. Beleza! Parabéns e boa sorte! Mas uma biografia já é querer desafiar a nossa paciência. E ainda há quem reclame quando termos como caça-níquel são despejados sem parcimônia. O lado positivo do projeto? Será que tem? Eu arrisco dizer que é o fato de que pelo menos haverá um livro para registrar algo fadado a cair no ostracismo do datado e sumir daqui a alguns anos.

Henrique Inglez de Souza

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